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REVISTA DA ASSOCIACAO PAULISTA DE CIRURGIOES DENTISTA-APCD- | |
Vol. 62 No. 4 Julio-agosto 2008 | |
ISSN: 0004-5276 UBIC: 254 | |
RESUMO | |
Componentes moleculares como fibras colágenas e elásticas, flavinas, algumas proteínas e outras estruturas, quando excitadas por luz ultravioleta,
mostram fluorescência nativa na região de 450 a 500 nm (azul - verde). Alterações na constituição tecidual podem alterar sua fluorescência nativa. Sitios de metaplasia
em lesões leucoplásicas, carcinomas in situ e cáries dentárias são patologías que podem e tém sido diagnosticadas, prematuramente, por fluorescência óptica. Forma de
estudo: Clínico preliminar. Objetivos: Estabelecer um padráo de fluorescência nativa da cavidade bucal, visando o diagnóstico de patologías por estudo comparativo
diferencial entre espectros de tecido patológico e normal. Materiais e Métodos: Utilizando espectrômetro "plug-in" (PC2000-S, Software 00IBase 32 da Ocean Optics
Inc.), computador e fibra óptica, registrou-se a fluorescência nativa da mucosa bucal de 50 indivíduos adultos, saudáveis, de gênero e idade variáveis, selecionados
no Ambulatório de Laser da Disciplina de ORL, da FCM/ Unicamp. Foram obtidos registros de seis sítios distintos e pré-determinados da cavidade bucal, usando fonte
de luz ultravioleta, desenvolvida com auxilio da Indústria Komlux. Resultados e Discussão: Os 300 espectros obtidos apresentaram, basicamente, as mesmas bandas e
picos de fluorescência. A intensidade apresentou significativa diferença, de acordo com o sitio e o tipo de mucosa, caracterizando, assim, espectros de emissão de
fluorescência nativa dos tecidos sadios. Conclusão: Os resultados deste trabalho preliminar sugerem um padrão denormalidade das amostras de acordo com sua fluorescência
nativa, possibilitando que a espectroscopia óptica da fluorescência nativa possa ser utilizada como diagnóstico não invasivo e de fácil aplicabilidade.
DESCRITORES: mucosa oral; espectroscopia; fluorescéncia nativa; diagnóstico. |
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ABSTRACT | |
When components of the human tissue, such as ollagen and elastic fibers, flavins and some proteins, are excited by ultraviolet radiation
they become strongly auto fluorescent and present their native fluorescence in the 450 to 500 nm region (blue-green). When any constitutional tissue alterations occur,
pathological or otherwise, the autofluorescence is modified. Hence, this optical phenomenon can be considered a reliable method for early diagnosis. Study Design:
Preliminary Clinical study. Purpose: to study tissue alterations by establishing a standard spectrum for the native fluorescence of normal oral mucosal sites and
compare them with the spectra of the pathological sites. Material and Methods: The native fluorescence of the oral mucosa in 50 healthy adult individuals who were
selected at the Laser Discipline Outpatient department, Faculty of Medical Sciences, UNICAMP, was studied using the "plug in' spectrometer (PC2000-S, Software 00IBase
32, Ocean Optics Inc.), a computer and the optical fiber. Data related to six distinct predefined sites in the oral cavity were obtained using an ultraviolet light
source that was developed with the help of KOMLUX. Results and Discussion: Overall, the 300 spectra obtained presented similar fluorescent bands and peaks. The degree
of fluorescence differed significantly according to the type and site of the mucosa. Conclusion: The results of this pilot study suggest that the native fluorescence
spectra of the oral mucosa should be standardized since it is easily applicable and can be used in non-invasive diagnoses.
DESCRIPTORS: oral mucosa; spectroscopy; native fluorescence; diagnosis. |
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